A Suzano (SUZB3) comunicou ao mercado nesta terça-feira (5), que seu conselho de administração aprovou a 10ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única no valor total de R$ 2 bilhões de reais.
As debêntures serão objeto de oferta pública de distribuição.
De acordo com a Suzano, os recursos líquidos obtidos com as debêntures serão integralmente destinados a investimentos relativos à geração de energia no âmbito do Projeto Cerrado.
Suzano não deve pagar dividendos em 2023
A Suzano (SUZB3) não irá realizar pagamento de dividendos em 2023, conforme declarou Camila Nogueira, diretora de relação com investidores.
A executiva destacou que isso se dá pela política de dividendos da Suzano e pela consonância com o crescimento da companhia.
“A Suzano tem uma política de dividendos que se refere a um patamar mínimo de dividendos, que gira em torno de 25% do lucro líquido ou 10% da geração de caixa operacional, e, quando eu falo em caixa operacional, é Ebitda menos o nosso capex de manutenção, que é o capital que sobra depois de usarmos os recursos para tornar as nossas operações recorrentes e sustentáveis”, declarou ao Agro Times.
“Estamos em um mercado em expansão, com uma expectativa de evolução em diversos projetos da companhia no longo prazo. Fora isso, temos uma preferência de caso haja remuneração ao acionista, ela aconteça de forma extraordinária, nos momentos em que a Suzano gerar caixa de forma extraordinária. Isso aconteceu em 2022 e realizamos o pagamento extraordinário dos dividendos, inclusive, nós antecipamos os pagamentos de 2023 para o fim do ano passado, o que explica não termos pagamentos neste ano”, completou.
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Suzano (SUZB3) tem lucro de R$ 5,078 bi no 2T23
A Suzano (SUZB3) divulgou nesta quarta-feira (2) seu balanço do segundo trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 5,078 bilhões, alta de 2.690% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita líquida totalizou R$ 9,160 bilhões entre abril e junho deste ano, uma queda de 20% na comparação com igual etapa de 2022.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado somou R$ 3,919 bilhões, queda anual de 38%. Por conta disso, a margem Ebitda ajustada caiu 12 p.p. (pontos percentuais), para 43%.
De acordo com a Suzano, as despesas gerais e administrativas somaram R$ 427 milhões no segundo trimestre deste ano, um avanço de 17% em relação ao mesmo período do ano passado.
O resultado financeiro líquido, por sua vez, foi positivo em R$ 4,536 bilhões, revertendo as perdas financeiras de R$ 6,975 bilhões reportadas no mesmo trimestre de 2022.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da Suzano somava R$ 54,317 bilhões, um recuo de 1% na comparação com a mesma etapa do ano anterior. Já o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2 vezes em junho de 2023, queda de 0,3 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.
