A Suzano (SUZB3) teve sua recomendação de venda elevada para neutra pelo banco Goldman Sachs. A casa ainda estipulou um preço-alvo de R$ 48,00.
De acordo com a instituição financeira, a Suzano apresentou uma melhora nos custos, especialmente para celulose, no primeiro trimestre de 2023. Segundo a Goldman Sachs, os preços caíram expressivos 45% após o pico recente registrado em dezembro de 2022.
Entretanto, na visão da Goldman Sachs, a geração de caixa livre da Suzano deve ser limitada em 2023-2024 pela combinação de custo relativamente alto, capex (investimentos) elevado e preços baixos de commodities.
Na estimativa do banco norte-americano, a Suzano irá registrar um melhor impulso de ganhos apenas no segundo semestre de 2023, pois os custos devem atingir o pico no segundo semestre. Ao mesmo tempo, os preços da celulose devem atingir a mínima no terceiro trimestre deste ano.
Suzano (SUZB3): Morgan Stanley eleva recomendação para compra
A Suzano (SUZB3) teve uma melhora na recomendação das ações, de neutra para compra, pelo Morgan Stanley, após a divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2023. Por outro lado, o Bradesco BBI classificou como abaixo da média do mercado, equivalente à venda, e preço-alvo em R$ 54.
“As condições do mercado de celulose continuam desafiadoras no geral, com demanda fraca na Europa e estoques altos nos portos, enquanto os fabricantes de papel chineses ainda não estão reabastecendo”, disse o banco.
Ainda assim, a Suzano destacou que os preços estão atualmente bem abaixo do custo marginal de cerca de US$ 570 por tonelada, e a empresa já recebeu consultas de pedidos de produtores chineses de papel integrados”.
“O impacto do fechamento de produtores integrados de produção interna de celulose pode ser potencialmente relevante para a demanda de celulose de mercado, mas ainda é altamente incerto quanto à quantidade de capacidade que será realmente reduzida e por quanto tempo”, afirmou o BBI sobre a Suzano.