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Suzano (SUZB3): setor de celulose se destaca em análise do BBA

O otimismo se dá ao passo em que houve uma melhora nos preço dos seus produtos de celulose

Foto: Pexels
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Com a perspectiva de que os mercados de celulose devem permanecer, relativamente, equilibrados no primeiro semestre de 2024, o estrategista do Itaú BBA para pessoa física, Victor Natal, analisou, em resposta ao BP Money, que a Suzano (SUZB3), maior fabricante de celulose do mundo, deve ser um dos destaques entre os resultados trimestrais do último período de 2023.

De acordo com o analista, o otimismo se dá ao passo em que houve uma melhora nos preço dos seus produtos de celulose, impulsionando os resultados da companhia.

“No setor de papel e celulose, Suzano deve chamar a atenção dos investidores, com bons resultados impulsionados pela melhora dos preços de celulose e redução nos custos”, afirmou o especialista.

Itaú BBA renova recomendação de compra para Suzano e Klabin

Em seu mais recente relatório, o Itaú BBA renovou tanto a recomendação de compra para as ações da Suzano, quanto para sua concorrente, a Klabin. Os preços-alvos foram fixados em R$ 63 e  R$ 24, respectivamente. No último pregão, encerrado nesta terça-feira (6), as ações ordinárias SUZB3 foram negociadas a R$ 53,71, já os papéis preferenciais KLBN11 fixaram o valor de R$ 21,57.

Embora a Klabin tenha registrado uma performance positiva, o relatório destaca que a preferência ainda recai sobre a SUZB3. “Continuamos a preferir a Suzano à Klabin, por motivos de avaliação: EV/tonelada atraente, maior potencial de upside pelo Fluxo de Caixa Descontado (DCF, da sigla em inglês) e múltiplos mais baratos”, apontou o relatório.

Klabin (KLBN11) tem lucro de R$ 370 mi no 4º trimestre

Se por um lado as expectativas são de otimismo, por outro o tom de confiança tem um leve abalo com os resultados trimestrais do último período de 2023, divulgados pela Klabin (KLBN11) nesta quarta-feira (7), com números inferiores ao mesmo período do ano anterior.

A maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil reportou lucro líquido de R$ 370 milhões, o que representa uma queda de 53% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado atingiu R$ 1,68 bilhão, um recuo de 12%, mas superando as expectativas do consenso LSEG, que projetava um resultado de R$ 1,58 bilhão.

A receita líquida da Klabin (KLBN11) totalizou R$ 4,5 bilhões, uma queda de 11% em relação ao mesmo trimestre de 2022, principalmente devido à redução dos preços do kraftliner e da celulose, bem como à valorização do real em relação ao dólar. No entanto, houve um aumento de 4% no volume total vendido.