A SVN Gestão, em carta mensal para seus acionistas, afirmou que há riscos relevantes no mercado, apesar da B3 (Bolsa de Valores Brasileira) ter se descolado do mau humor dos mercados internacionais recentemente. Logo, a SVN, para setembro, manteve a alocação em títulos públicos e privados. Além disso, a gestora manteve suas posições em títulos prefixados, commodities, utilities e inclusão de alguns cases ligados à economia doméstica.
No documento enviado aos cotistas, a SVN se mostrou preocupada com a alta dos juros e recessão nos EUA, além da crise energética na Europa e os efeitos da política de covid zero na economia chinesa.
Durante o Simpósio de Jackson Hole, ocorrido no final de agosto, muitos dirigentes do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) sinalizaram que os juros norte-americanos vão continuar subindo e permanecer em níveis elevados por tempo prolongado. Também há o temor de os EUA passem por uma recessão, que pode afetar a economia global.
Na Europa, os números de inflação vêm batendo recorde histórico, com um agravamento em relação aos preços da energia às vésperas do inverno.
Na China, a política de “covid zero”, adotada nos últimos meses, tem afetado os números da atividade no país, além de provocar um temor adicional com forte desvalorização dos preços das commodities.
Para a SVN, apesar dos dados mais recentes parecerem indicar que o pico da inflação brasileira tenha ficado para trás, a proximidade das eleições traz riscos de instabilidades.
“Continuamos atentos a todos esses riscos para a composição dos portfólios. Temos aproveitado os momentos de maior estresse para adicionar e balancear as posição sem perder o foco de longo prazo”, afirmaram os gestores da SVN.
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