Evento do Safra

Tarcísio: privatização da Sabesp (SBSP3) foi para proteger empresa

Tarcísio chamou os opositores à privatização de "apóstolos do atraso" e disse que servidores entenderam o movimento como uma oportunidade

Tarcísio de Freitas
Foto: reprodução/YouTube

Durante participação no evento J. Safra Brazil Conference, do Banco Safra, na manhã desta terça-feira (24), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que a privatização da Sabesp (SBSP3) aconteceu para “proteger a empresa”.

Tarcísio se referiu aos opositores à privatização da empresa como “apóstolos do atraso” e afirmou que os servidores da Sabesp (SBSP3) entenderam o movimento como uma oportunidade.

“A Sabesp tinha 374 contratos contratos com datas de validade diferentes. À medida que o contrato acaba, tem que ser feita uma nova licitação, que poderia ser vencida pela Sabesp ou não. Se a gente começa a perder os mercados relevantes, a empresa vira deficitária da noite para o dia e aí começamos a precarizar a capacidade de realização de investimento da empresa. Então, é um movimento que protege”, explicou Tarcísio.

Ainda de acordo com o governador, com a privatização, o governo também teve a oportunidade de “uniformizar” os instrumentos de planejamento. “Com o novo contrato, vamos alcançar quem não era alcançado por nenhum dos três serviços da Sabesp”

Tarcísio de Freitas também esclareceu sobre o crescimento da tarifa. Segundo ele, o governo criou um mecanismo para segurar a tarifa por meio do aporte do dividendo do estado na companhia.

“Sem destruir valor para o acionista, eu garanto ao cidadão uma forma de participação no resultado da companhia. Isso a esquerda nunca fez”, disse Tarcísio.

Campos Neto: ‘Brasil é um dos poucos emergentes com alta nos juros’

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, destacou, em evento realizado na manhã desta terça-feira (24) pelo Banco Safra, o Brasil em meio ao cenário atual das políticas monetárias globais, em relação a outros países emergentes. 

De acordo com Campos Neto, o Brasil é um dos poucos países emergentes, ao lado da Rússia, que ainda enfrenta uma precificação de alta de juros, em um contexto em que muitas economias já iniciaram o ciclo de cortes.

“A gente tem, de uma forma geral, uma precificação que acompanha os EUA com alguma diferença entre os países desenvolvidos. E no mundo emergente, infelizmente o Brasil é um dos únicos, junto com a Rússia, que tem uma precificação de alta de juros”, explicou Campos Neto. 

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