Para TC (TRAD3), áudio prova ligação de Miranda e "vídeo palhaça"

CEO do TC mostrou “linha do tempo” com fatos que ligam Felipe Miranda, CEO da Empiricus, com vídeo acusatório contra o TC

O CEO do Traders Club (TRAD3), Pedro de Albuquerque Filho, realizou uma segunda coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (11), sobre os fatos relacionados ao “vídeo da palhaça” feito contra a companhia. Albuquerque afirmou que, devido às provas apresentadas pelo TC, acredita que a Empiricus, de Felipe Miranda, está envolvida.

De acordo com Albuquerque, a matéria que revelou um áudio do CEO da Empiricus antes de vídeo anônimo contra empresa TC”, confirma as investigações feitas pelo TC.

“Falei aqui que tinha altíssima convicção de que tinha os principais sócios da Empiricus e da Empiricus Investimentos nesse ataque contra o TC. A matéria traz elementos perturbadores. Uma conversa de áudio gravada com o Felipe, depois do filipe com a ex- colaboradora e depois mensagens enviadas mostram, de uma forma intimidatória, uma forma de cooptação e obstrução de justiça, o que torna o caso absolutamente gravíssimo”, disse Albuquerque. 

Albuquerque destacou que “apostar contra uma empresa na bolsa é normal”, mas que o relatório divulgado pela Empiricus para shortear as ações não foi técnico.

“Nossa perspectiva é de que as autoridades competentes, como Polícia Federal, Ministério Público Federal e Comissão de Valores Mobiliários resolvam esse caso. Se esse não for o maior, é um dos maiores casos de manipulação da história do mercado de capitais brasileiro”, disse Albuquerque durante a coletiva online realizada pelo TC em seu canal do YouTube. 

“São provas gravíssimas que apresentamos. Confiamos nas autoridades e esperamos que tomem medidas a partir de tudo que está acontecendo contra o TC. Acreditamos que o caso está concluído. Temos obrigação de transparência. O mercado nos questiona diariamente e agora a gente deixa o caso nas mãos das autoridades para que algo seja feito”, complementou o CEO do TC. 

Durante a coletiva convocada pelo TC, após a divulgação de uma matéria no “Metrópoles”, na última quinta-feira (10), Albuquerque mostrou uma “linha do tempo” com fatos que ligam o envolvimento de Felipe Miranda, CEO da Empiricus, com o vídeo acusatório contra o TC. 

Em junho desse ano, um vídeo com conteúdo acusatório contra o TC foi divulgado em redes sociais. Em setembro, o TC enviou à Polícia Federal (PF) um dossiê que comprovaria o envolvimento da Empiricus com o vídeo.

O conteúdo do vídeo trazia uma mulher vestida de palhaça, que acusava o TC de manipulação de resultados, spoofing (manipulação de preço de ativos) e front running (uso de informação interna sigilosa para obter lucros).  

Suposto crime de estupro não teria ocorrido dentro do TC

Uma das acusações do vídeo da palhaça cita um suposto crime de estupro contra uma funcionária, dentro da empresa. De acordo com Albuquerque, a informação não é legítima. O CEO do TC explicou que Felipe Miranda teria a informação de que uma ex-funcionária teria sido vítima de estupro, fora da empresa, em uma festa particular, e estaria usando essa informação para envolver a companhia de Pedro Albuquerque e “auferir ganhos milionários” no mercado financeiro.

“Felipe Miranda ligou para uma ex-funcionária do TC e disse que tinha posse de infos graves contra o TC. a divulgação do relatório foi apenas um pretexto para uma abertura de uma posição milionária no mercado financeiro contra o TC, para auferir ganhos milionários com a intenção de dar publicidade a essa informação que Felipe tinha, de um caso de estupro coletivo com relação ao TC, que é uma informação mentirosa”, disse Albuquerque.

“Aqui, confirmo, não há nenhum caso relacionado ao TC. Essa pessoa que foi vítima estava fora do TC em uma festa particular. Não cabe ao TC controlar a vida privada dos nossos funcionários”, complementou o CEO da companhia.

Segundo Albuquerque, Felipe Miranda ainda teria oferecido emprego para essa ex-colaboradora do TC. “Postura intimidatória contra uma pessoa que foi vítima, sem nenhuma preocupação, apenas com o intuito de distorcer uma informação para promover queda nas ações do TC”, disse Albuquerque. 

“Esperamos e confiamos que a Justiça e a CVM hajam com relação a esses fatos divulgados”, concluiu Albuquerque, CEO do TC.