Tebet diz que reforma tributária pode ser aprovada até o fim do ano

“Eu entendo que a reforma tributária tem condições de ser aprovada até 31 de dezembro deste ano”, afirmou Tebet

A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), afirmou nesta segunda-feira (12) que acredita que a reforma tributária será aprovada ainda neste ano. Segundo Tebet, a mudança no sistema tributário com o estabelecimento do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) é a “bala de prata” para que o Brasil cresça mais fortemente.

“Eu entendo que a reforma tributária tem condições de ser aprovada até 31 de dezembro deste ano”, disse a ministra ao deixar a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) realizada nesta segunda-feira na sede da Febraban, em São Paulo.

A projeção do Governo Federal é de que a reforma seja aprovada pela Câmara dos Deputados ainda no primeiro semestre e que o Senado analise o projeto ao longo da segunda metade do ano.

“O Senado Federal já conhece grande parte da reforma que vai ser discutida na Câmara dos Deputados, o que significa que vai facilitar também sua tramitação”, revelou a ex-senadora.

Tebet ainda pontuou que a reforma tributária pode fazer com que o Brasil cresça acima de 1%, na média anual, pela primeira vez em 30 anos.

Tebet diz que BC pode reduzir juros a partir de agosto

A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), afirmou em 30 de maio que, diante das condições atuais, o Banco Central já teria condições de reduzir a taxa básica de juros em agosto.

“Todos os fatores macroeconômicos internos, arcabouço, estimativa para PIB, desaceleração para inflação, tudo são fatores distintos dos que levaram de forma correta o BC a elevar juros. Tínhamos crise institucional no Brasil, isso impactava na economia”, relatou Tebet, em live promovida pelos jornais “O Globo” e “Valor Econômico”.

Tebet ainda disse que não seria “necessariamente um erro” o Banco Central decidir pela manutenção da taxa na reunião de junho. No entanto, a ministra também acrescentou que não haveria justificativa para a instituição econômica não cortar juros a partir de agosto deste ano.

“Por isso ouso dizer que não há justificativa no semestre, em agosto, a não ser que fato relevante novo surja, de não pelo menos sinalizar uma queda de taxa de juros a médio prazo, por exemplo, já diminuindo em 0,25 na reunião do Copom de agosto deste ano”, afirmou Tebet.

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