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Telefônica Brasil aumenta retorno em JCP; veja valor por ação

Mudança ocorre em razão do Programa de Recompra de Ações da empresa

Telefônica Brasil
Telefônica / Divulgação

A Telefônica Brasil (VIVT3) aumentou o valor por ação dos JCP (Juros Sobre Capital Próprio) a serem pagos até o dia 30 de abril de 2025 (com data a definir), como divulgou a companhia nesta quinta-feira (26).

Dessa forma, o valor líquido por ação aumentou de R$ 0,62552099767 para R$ 0,62704303685, em razão do Programa de Recompra de Ações da empresa.

Isso equivale a um valor bruto por ação (anterior à cobrança de imposto de renda retido na fonte) de R$ 0,73769769041.

O crédito dos JCP vai ser realizado de forma individualizada a cada acionista, com base na posição acionária na companhia ao final do dia 26 de dezembro de 2024. Após esta data, as ações são consideradas ex-JCP.

Telefônica Brasil (VIVT3) aprova JCP de R$ 1,2 bi

O Conselho de Administração da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, aprovou a declaração de JCP (Juros Sobre Capital Próprio), no montante bruto de R$ 1,2 bilhão. 

Com data de pagamento previsto para acontecer no prazo de até 30 de abril de 2025, a companhia, através da Diretoria, deve definir uma data oportuna, com base na posição acionária constante dos registros da Companhia ao final do dia 26 de dezembro de 2024.

Empresa está ‘na reta final’ para obter licença junto ao BC

Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da marca Vivo, está prestes a obter uma licença de serviços financeiros do Banco Central, anunciou o presidente-executivo da empresa nesta terça-feira (30).

“Não saiu a licença, mas estamos na reta final”, afirmou Christian Gebara durante uma entrevista com jornalistas, após a divulgação dos resultados da companhia para o segundo trimestre (2T24), na noite anterior.

O executivo explicou que, no momento, a empresa, que tem se concentrado em diversificar suas fontes de receita com serviços complementares às telecomunicações e adotado uma abordagem mais conservadora em relação aos investimentos, está utilizando uma permissão terceirizada para oferecer produtos de crédito na modalidade “bank as a service”.

Segundo Gebara, a obtenção da licença do Banco Central permitirá à empresa avançar significativamente no setor financeiro, reduzindo custos ao possibilitar a oferta direta de serviços financeiros aos clientes, em vez de depender de um terceiro.

A companhia busca manter uma abordagem de investimento mais conservadora, reduzindo sua relação de investimentos sobre receita de 15,9% no primeiro semestre de 2023 para 15,5% na primeira metade deste ano.

“Estamos crescendo em receitas que não precisam de capex (investimentos)”, disse o executivo citando ofertas de serviços em áreas como saúde e entretenimento, além da financeira.