Mercado

Telefônica Brasil (VIVT3), da Vivo, anuncia redução de capital

A AGE aprovou a redução do capital social da companhia em R$ 1,5 bi

A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da marca Vivo, anunciou que a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) aprovou a redução do capital social da empresa em 1,5 bilhão, sem o cancelamento de ações, por meio da restituição de valores aos acionistas. O número de ações e a participação percentual dos acionistas no capital social permanecem inalterados.

Cada ação ordinária da empresa resultará em uma restituição de R$ 0,90766944153. Conforme o fato relevante, devido ao programa de recompra, esse valor pode ser ajustado com base na posição acionária verificada em 10 de abril. Após essa data, os acionistas não terão direito à restituição, a qual será efetuada até 31 de julho.

As ações da Telefônica Brasil fecharam o pregão de ontem em baixa de 0,35%, a R$50,72. Nesta quinta-feira (25), às 10h25 (horário de Brasília) as ações da companhia operam em caem 0,51%, a R$ 50,46.

Winity desiste de licença 5G de 700 MHz, acordo com Telefônica é desfeito

A Winity, operadora do grupo Pátria Investimentos PAX.O, comunicou ao mercado, na sexta-feira (22), a desistência da licença 5G de 700 MHz, obtida por meio do leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 2021.

Telefônica Brasil (VIVT3) divulgou em comunicado separado o encerramento do acordo com a Winity, que abrangia contratos de compartilhamento mútuo de infraestrutura.

Em setembro deste ano, ambas as empresas obtiveram a autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para o compartilhamento de infraestrutura e rede após o leilão do 5G. O acordo proposto previa que a Winity disponibilizaria diretamente à Telefônica espectro em 700 MHz.

Entretanto, em outubro, a Anatel impôs condições ao negócio, gerando críticas por parte de concorrentes que alegaram que tais condições iam de encontro às regras estabelecidas no leilão. Este último tinha como objetivo favorecer empresas de menor porte, incentivando a competição no setor de telefonia móvel.

“Frente ao cenário atual, a Winity esclarece que… a condicionante imposta pela Anatel a clientes da Winity impediu a concretização deste e de qualquer outro contrato com operadoras detentoras de redes”, afirmou a companhia em comunicado.

“Na perspectiva da Winity, a assinatura de contratos de longo prazo para utilização de infraestrutura é condição essencial para viabilizar um modelo de negócio sustentável”, citou a empresa.

A Winity venceu o leilão de 700 MHz ao apresentar uma oferta de R$ 1,4 bilhão,  superando o valor mínimo estipulado no edital, que era de 157,6 milhões.