A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, aprovou nesta segunda-feira (15), o pagamento de crédito de Juros Sobre Capital Próprio (JCP). Referente ao exercício social de deste ano, no montante bruto de R$ 320 milhões, com retenção de imposto de renda na fonte, resultando no montante líquido de R$ 272 milhões, com base no balanço patrimonial de 30 de abril de 2023.
Nesse sentido, o montante equivale ao valor bruto de R$ 0,19258035658 por ação e ao valor líquido por ação de R$ 0,16369330309. Sendo assim, a distribuição dos proventos da Telefônica será realizada com base na posição acionária do dia 31 de maio de 2023.
Portanto, a partir de 01 de junho, as ações serão negociadas como “ex-juros”. O pagamento do JCP será realizado até 30 de abril de 2024, devendo a data ser definida pela Diretoria da Companhia.
1T23 da Telefônica
A Telefônica Brasil reportou ao mercado, na última semana, os resultados do primeiro trimestre de 2023 (1T23). A companhia registrou um lucro líquido de R$ 835 milhões, um aumento de 11,3% frente ao mesmo período em 2022.
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Dessa forma, o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reportado pela companhia foi de R$ 4,94 bilhões de reais no trimestre encerrado em março. Ou seja, uma alta de 9,6% em comparação com o mesmo período no ano anterior.
A receita operacional líquida da companhia somou R$ 12,7 bilhões de reais no período, um avanço de 12,1% em relação aos R$ 11,3 bilhões registrados nos primeiros três meses do ano passado.
Além disso, a receita dos principais negócios da companhia, o que não considera aquelas geradas pelos serviços de voz fixa, conexão xDSL e DTH, somou R$ 11,8 bilhões de reais. Isto é, um ganho de 15,4% na comparação anual, com avanços de 16,3% no segmento de telefonia móvel e de 13% no serviço fixo.
Por outro lado, os acessos em telefonia móvel subiram 14,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 98 milhões. Enquanto, no negócio fixo, houve uma queda de 2,8%, para 14,2 milhões de acessos.
Por fim, os custos totais da Telefônica Brasil, excluindo gastos com depreciação e amortização, subiram 13,7% no primeiro trimestre, para 7,8 bilhões de reais, comparado aos R$ 6,8 bilhões de reais de um ano antes.
