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Telefônica Brasil (VIVT3) lucra R$ 1,472 bilhão no 3T23

A receita líquida da Telefônica Brasil foi R$ 13,112 bilhões no período

A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, divulgou nesta terça-feira (31) seu balanço do terceiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 1,472 bilhão, montante 2,2% superior ao reportado no mesmo período de 2022.

A receita líquida totalizou R$ 13,112 bilhões, alta de 7,5% na comparação com igual etapa do ano passado. Já a receita líquida móvel somou R$ 9,279 bilhões no período, representando um incremento anual de 9,4%.

O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, foi de R$ 5,539 bilhões, um crescimento de 11,7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. A margem Ebitda ajustada atingiu 42,2% entre abril e junho deste ano, alta anual de 1,6 ponto percentual (p.p.).

Segundo a Vivo, o crescimento do Ebitda foi em função do forte desempenho das receitas core (+9,6% ano a ano) e do controle de custos (+4,6% na base anual) no terceiro trimestre, incluindo o efeito líquido positivo de R$ 175 milhões no período, referente ao ajuste de preço pós-fechamento da compra de parte dos ativos da Oi Móvel.

No terceiro trimestre deste ano, o resultado financeiro líquido da Telefônica foi negativo em R$ 570 milhões, um aumento de R$ 532 milhões na comparação anual. Os Custos dos Serviços e Produtos Vendidos cresceram 5,9% na comparação ano a ano.

Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida da Telefônica Brasil era de R$ 12,748 bilhões, um recuo de 5,8% na comparação com a mesma etapa de 2022.

Vivo (VIVT3): Goldman Sachs recomenda compra

As ações da Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), receberam recomendação de compra da Goldman Sachs. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 54,00 para a companhia de telefonia.

Em relatório, ao analisar os mercados onde a Vivo atua, a Goldman Sachs avaliou que o segmento de fibra parece estar impulsionando aumentos na participação de mercado da companhia.

Além disso, na visão da instituição financeira, o ARPU (Receita Média por Usuário) para banda larga da companhia tem ficado estável, pressionado pela entrada em áreas de menor ARPU e pela atividade promocional.

De acordo com o documento, a Vivo tem conversado sobre a redução das promoções, e, à medida que a expansão da cobertura está sendo finalizada, a Goldman Sachs espera que o crescimento do ARPU seja cada vez mais impulsionado pelos reajustes anuais.