Serviços financeiros

Telefônica (VIVT3) está "na reta final" para obter licença junto ao BC

"Não saiu a licença, mas estamos na reta final", afirmou Christian Gebara durante uma entrevista com jornalistas

Telefônica
Telefônica Brasil / Divulgação

A Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da marca Vivo, está prestes a obter uma licença de serviços financeiros do Banco Central, anunciou o presidente-executivo da empresa nesta terça-feira (30).

“Não saiu a licença, mas estamos na reta final”, afirmou Christian Gebara durante uma entrevista com jornalistas, após a divulgação dos resultados da companhia para o segundo trimestre (2T24), na noite anterior.

O executivo explicou que, no momento, a empresa, que tem se concentrado em diversificar suas fontes de receita com serviços complementares às telecomunicações e adotado uma abordagem mais conservadora em relação aos investimentos, está utilizando uma permissão terceirizada para oferecer produtos de crédito na modalidade “bank as a service”.

Segundo Gebara, a obtenção da licença do Banco Central permitirá à empresa avançar significativamente no setor financeiro, reduzindo custos ao possibilitar a oferta direta de serviços financeiros aos clientes, em vez de depender de um terceiro.

A companhia busca manter uma abordagem de investimento mais conservadora, reduzindo sua relação de investimentos sobre receita de 15,9% no primeiro semestre de 2023 para 15,5% na primeira metade deste ano.

“Estamos crescendo em receitas que não precisam de capex (investimentos)”, disse o executivo citando ofertas de serviços em áreas como saúde e entretenimento, além da financeira.

Telefônica Brasil (VIVT3) lucra R$ 1,2 bi no 2TRI24, alta de 8,9%

Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da Vivo, reportou um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre de 2024, segundo divulgação feita nesta segunda-feira (29).  O valor representa um aumento de 8,9% na base de comparação anual.

A receita total da Telefônica atingiu R$ 13,7 bilhões, um crescimento de 7,4% em comparação com o segundo trimestre de 2023. Enquanto isso, o Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 5,5 bilhões, um aumento de 7,3% na comparação anual.

Já a margem Ebitda registrou apenas 39%, uma queda de 0,9 p.p. (ponto percentual) na comparação anual (39,9%).

O serviço de telefonia móvel foi um dos principais destaques de crescimento de receita foram, visto que aumentou 8,8% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 8,9 bilhões.

A receita do negócio de fibra óptica no 2TRI24, foi de R$ 1,8 bilhão, um avanço de 17,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior.