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Telegram anuncia monetização de canais com distribuição de criptomoeda

Os proprietários de canais vão começar a receber 50% da receita que o app obtiver com a exibição de anúncios

A Toncoin (TON), uma criptomoeda desenvolvida pela empresa por trás do Telegram, experimentou um aumento de 30% na manhã desta quarta-feira (28), após o anúncio de que o serviço de mensagens irá compartilhar receitas publicitárias com seus usuários por meio do ativo digital.

O fundador do Telegram, Pavel Durov, comunicou através de seu canal oficial que a Telegram Ad Platform (plataforma de publicidade do aplicativo) será lançada oficialmente para todos os anunciantes em cerca de 100 países em março. Os países específicos não foram mencionados.

“Os proprietários de canais nesses países começarão a receber 50% de qualquer receita que o Telegram obtiver com a exibição de anúncios em seus canais”, escreveu, mencionando que esses canais geram 1 trilhão de visualizações todos os meses, mas apenas 10% dessas visualizações são monetizadas.

O Telegram já havia considerado a possibilidade de compartilhar receitas com certos proprietários de canais anteriormente.

Toicoin, do Telegram

A Toncoin é uma criptomoeda que impulsiona uma rede blockchain homônima, que foi desenvolvida pelo Telegram em 2018 com o objetivo de suportar o desenvolvimento de aplicações descentralizadas.

Naquele momento, o serviço de mensagens conseguiu arrecadar US$ 1,7 bilhão através de uma Oferta Inicial de Criptomoedas (ICO, na sigla em inglês) para lançar o projeto no mercado.

Após a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) processar o Telegram, alegando que o token TON era um valor mobiliário, a empresa abandonou a rede. Desde então, o projeto foi assumido por desenvolvedores não afiliados diretamente à empresa.

Em 2020, o Telegram concordou em pagar uma multa de US$ 18,5 milhões em um acordo com a SEC por violações regulatórias relacionadas à oferta da TON.

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