O Conselho de Administração da Tenda (TEND3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares no montante total de R$ 21 milhões, afirmou a empresa em comunicado ao mercado publicado nesta terça-feira (3). O valor equivale a 0,170623296 para cada ação ordinária. Os dividendos vão ser pagos no dia 2 de julho de 2025.
Os valores têm como base o lucro líquido acumulado do exercício em curso, apurado no
balanço referente ao período encerrado em 30 de setembro de 2024. Os dividendos intercalares serão pagos de acordo com as posições acionárias existentes no encerramento do pregão da B3 no dia 6 de dezembro de 2024.
As ações da companhia serão negociadas ex-dividendos a partir de 9 de dezembro de 2024.
Os valores relativos aos dividendos intercalares serão imputados aos dividendos
mínimos obrigatórios relativos ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2024 e deverão ser ratificados na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2025.
“A presente distribuição está alinhada com a melhoria dos resultados financeiros apurados pela companhia nos primeiros nove meses do exercício social de 2024, encerrados em setembro”, afirmou a Tenda, no comunicado.
Tenda (TEND3): lucro salta para R$ 76 milhões no 3TRI24
A Tenda (TEND3) reportou um lucro líquido de R$ 76 milhões no terceiro trimestre de 2024, um salto em comparação ao prejuízo de R$ 23,8 milhões no mesmo período de 2023.
A margem líquida, por sua vez, passou de -3% para 8,4% no mesmo período. Diante desse resultado, a companhia espera agora vendas entre R$ 4,1 billhões e R$ 4,4 bilhões ante intervalo de R$ 3,2 bilhões a R$ 3,5 bilhões reportado anteriormente.
Para a margem bruta, preveem algo no intervalo entre 31% e 32%, de uma faixa de 29% a 31% calculada antes. Para o Ebitda ajustado, o guidance passou de R$ 375 milhões a R$ 425 milhões para R$ 500 milhões a R$ 550 milhões.
O diretor financeiro da companhia, Luiz Mauricio Garcia, destacou ainda a aprovação pelo FGTS (Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) do novo orçamento para habitação em 2025, com aumentos no número de unidades destinadas às faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida.
“Esses movimentos corroboram nossa visão de que o governo tende a continuar priorizando as famílias de menor renda, onde concentramos nossa atuação”, afirmou Garcia.