Depois de ser lançado como um novo blockchain, a Terra (LUNA), agora chamada Terra Classic (LUNC) iniciou sua nova caminhada em forte queda. Desde o lançamento da Terra 2.0, no sábado (27), a nova moeda digital da Terraform Labs registra perdas de 66,82%.
Apesar da alta de mais de 10% nesta segunda-feira (30), os investidores ainda não se empolgaram com o ressurgimento da LUNA. A alta é alavancada por investidores que tentam aproveitar o surgimento da Terra 2.0 enquanto ainda não entrou no radar dos analistas e especialistas em criptomoedas.
Em maio, a criptomoeda LUNA, que faz parte da rede Terra, chegou ao valor de uma fração de centavos após semanas de turbulência e quase desapareceu do mapa. Para escapar do fundo do poço, Do Kwon, o coreano desenvolvedor dessa moeda e do projeto Terraform Labs, apresentou um plano para salvar o projeto.
Denominado de Terra Ecosystem Revival Plan 2, a proposta levou em conta diversas atualizações. Uma delas, o fork (divisão) da blockchain (rede) – que já ocorreu em criptomoedas como o bitcoin (BTC) e o ethereum (ETH) – foi o principal ponto da “nova Terra”.
Além do Fork da blockchain, o plano propunha a criação de uma nova rede Terra sem uma stablecoin ( moeda digital estável) algorítmica, com a nova blockchain sendo chamada de Terra (com token LUNA) e a distribuição de LUNA para quem tiver Luna Classic em suas carteiras e residuais de UST (ação conhecida no mercado de criptomoedas como airdrop), e também para desenvolvedores de projetos. Além disso, a carteira da Terraform Labs (responsável pelos protocolos da Terra Network) seria removida da lista do airdrop, dando total posse do projeto para a comunidade.
A decisão de relançar a Terra ocorreu através de uma votação na blockchain. Mais de 60% da comunidade votou pela instalação do Terra 2.0. Na terça-feira (24), a Terra Network anunciou em sua conta oficial do Twitter que o plano principal de divisão (fork) da rede não seguiria para a frente. Com o lançamento, a atual Terra (LUNA) passou a se chamar Terra Classic.