Os acionistas da Tesla entraram com um processo exigindo que o presidente executivo da montadora, Elon Musk, devolva mais de US$ 13 bilhões (R$ 72,2 bilhões na cotação atual) em ações da companhia. Os investidores alegam que o homem mais rico do mundo praticou coação sobre o conselho da empresa em um acordo realizado com a SolarCity, em 2016.
“Este caso é se a aquisição da SolarCity foi um resgate de dificuldades financeiras orquestrado por Elon Musk”, disse o advogado dos acionistas, Randy Baron.
O processo de fundos de pensão e gestores de ativos alega que Musk forçou o conselho da Tesla a aprovar o acordo bilionário com a SolarCity, da qual o empresário já era o principal acionista. As alegações retomam assuntos levantados do julgamento realizado em julho, quando Musk defendeu o acordo.
Os acionistas afirmam que o acordo foi uma distração desnecessária e sobrecarregou a Tesla com as dívidas da SolarCity. Os investidores argumentam que, apesar de possuir apenas 22% da Tesla, Musk era acionista controlador devido aos seus laços com membros do conselho e estilo dominador.
Notícias Relacionadas
O presidente da Tesla respondeu que o negócio fez parte de um plano de uma década para criar uma empresa verticalmente integrada que transformaria a geração e o consumo de energia com os painéis de teto da SolarCity e os carros e baterias da Tesla.
O outro advogado do grupo de acionistas, Lee Rudy, pediu a devolução das ações da Tesla que Musk recebeu, que valeriam cerca de US$ 13 bilhões na cotação de preço atual.
Musk disse em documentos judiciais que, caso a punição seja aplicada, ela seria pelo menos cinco vezes o maior prêmio já registrado em um processo de acionistas compará
