Tesla (TSLA3) faz recall de 1,1 milhão de veículos elétricos

A Tesla está preocupada com o sistema automático de reversão da janela

A Tesla (TSLA34) está realizando um recall de quase 1,1 milhão de veículos elétricos. A empresa comandada por Elon Musk está receosa de que o sistema automático de reversão da janela não reaja corretamente ao perceber uma obstrução, podendo causar danos aos passageiros.

De acordo com a Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA, na sigla em inglês), a produtora de carros elétricos está convocando todos aqueles que possuam veículos Model 3 produzidos entre 2017 e 2022, Model Y ano 2020-21 e os modelos Model S e Model X ano 2021-22. Os comunicados serão enviados em 15 de novembro.

Apesar do recall, a Tesla informou em seu relatório de segurança que não está ciente de nenhum acidente, lesão ou morte relacionada ao problema.

Não é a primeira vez que a montadora convoca seus clientes para corrigir algum problema. Em maio, a empresa realizou o recall de cerca de 130 mil veículos devido a problemas com as unidades de processamento central dos veículos, de acordo com a NHTSA. Um mês antes, a Tesla fez o recall de quase 600 mil veículos devido a preocupações de que os sons do sistema de alerta de pedestres dos veículos pudessem ser abafados.

Tesla (TSLA34): órgão pede liberação de uniformes de sindicato

Em agosto, o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas decidiu que é ilegal a Tesla (TSLA34) proibir funcionários de usarem camisetas com insígnias do sindicato. A liberação decidiu uma disputa de 2017 entre o sindicato United Auto Workers e a empresa comandada por Elon Musk.

A votação dos membros do Conselho foi de 3×2. O órgão afirmou que “a Tesla não conseguiu estabelecer circunstâncias especiais” ao interferir os direitos dos funcionários de exibir insígnias sindicais.

Segundo a presidente do Conselho, Lauren McFerran, a decisão reafirmou que “qualquer tentativa de restringir o uso de roupas ou insígnias sindicais é presumivelmente ilegal e — consistente com o precedente da Suprema Corte — um empregador tem um ônus maior para justificar tentativas de limitar esse importante direito”.

O sindicato elogiou a decisão, afirmando que a decisão “é uma grande vitória para os trabalhadores que têm a coragem de se unir e se organizar em um sistema que atualmente está fortemente a favor de empregadores como a Tesla, que não têm escrúpulos em violar a lei”.