A Tesla (TSLA34) divulgou seu balanço do primeiro trimestre de 2023 nesta quarta-feira (19). A fabricante de veículos elétricos registrou lucro líquido de US$ 2,51 bilhões entre janeiro e março, queda de 24% em relação ao mesmo período de 2022. O lucro por ação baixou de US$ 1,07 para US$ 0,85.
A receita total somou US$ 23,33 bilhões no primeiro trimestre de 2023, avanço de 24% na comparação com igual etapa de 2022.
Já a receita automotiva da Tesla foi de US$ 19,96 bilhões entre janeiro e março, um aumento de 18% sobre o valor reportado no mesmo trimestre de 2022. O faturamento da Tesla Energy, unidade de baterias de lítio, cresceu 148% na mesma base de comparação, para US$ 1,53 bilhão.
A margem bruta, por outro lado, foi de 19,3% entre janeiro e março. Os economistas de Wall Street previam margens brutas em torno de 21% para o primeiro trimestre do ano. Um ano atrás, as margens brutas da Tesla eram de cerca de 29%.
Desde o ano passado, a fabricante de carros elétricos de Elon Musk vem reduzindo preços em alguns mercados, ciente de que assim estaria sacrificando suas margens. Só nos EUA, os veículos baixaram de preço seis vezes. O objetivo da Tesla é aumentar os volumes em meio a um cenário de economia entrando em recessão.
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A intenção da Tesla é produzir Megapacks, uma unidade de armazenamento de larga escala. Já existe uma planta de carros elétricos na cidade. A Megapack é uma bateria enorme que ajuda a estabilizar redes de energia, sendo suficiente para armazenar um volume de energia que abasteceria 3,6 mil casas durante uma hora.
A expectativa é que a fábrica produza cerca de 10 mil megapacks ao ano, que equivalem a 40 GWh de armazenamento de energia.
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