Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto oscilam nesta quinta-feira (18). Já os títulos IPCA+ apresentam desvalorização. Na última quarta-feira (17), por outro lado, os títulos avançaram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 11,32%, com investimento mínimo de R$ 30,17. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 11,76%, ante mesmo valor apresentado anteriormente. Já o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reportava uma rentabilidade anual de 11,83%, ante 11,82% registrado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho negativo nesta quinta-feira. O título registra retorno de 5,65%, ante 5,67% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, também reportou um resultado negativo, gerando rentabilidade de 5,89%, ante 5,90% apresentado anteriormente.
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário local, o grande destaque do dia é o arcabouço fiscal. No fim da tarde da última quarta-feira (17), a Câmara dos Deputados aprovou o pedido de urgência para a tramitação do projeto que institui o novo marco fiscal por 367 votos a favor e 102 contra.
Por conta disso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o texto será votado na semana que vem.
Ainda no cenário local, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta-feira que a taxa de desemprego no Brasil subiu em 16 das 27 Unidades da Federação no primeiro trimestre de 2023, de acordo com números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral.
No exterior, os investidores seguem atentos à renegociação do teto da dívida norte-americana. O governo busca aumentar o teto para que consiga arcar com suas despesas, inclusive as ordinárias, como o pagamento de salários aos servidores públicos federais.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Os países que compõem o Grupo dos Sete (G7) reforçarão ainda mais as sanções contra a Rússia a fim de evitar que tais restrições sejam contornadas, revelou o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, a repórteres.