A B3 e a Secretaria do Tesouro Nacional lançaram um cartão-presente nesta segunda-feira (16), o “gift card B3” do Tesouro Direto. Ele pode ser usado na compra de títulos públicos, com valores predefinidos limitados a R$ 1 mil por dia e R$ 5 mil por mês.
Na compra, devem ser informados o nome e contato do beneficiário (telefone o e-mail) e o pagamento deve ocorrer via pix. A bolsa, então, emite o cartão e deposita o valor escolhido, até que seja resgatado.
Após a compra, o presenteado vai ser informado por e-mail ou SMS, de acordo com a informação cadastrada pelo comprador.
Para receber o presente, o beneficiário deve ter conta em uma das corretoras habilitadas para resgatar o Gift Card B3, identificadas no FAQ constante no site, e acessar o portal do Tesouro Direto para informar o token e ativar o Gift Card B3.
Embora haja a identificação no Gift Card B3 do título público federal escolhido pelo comprador, o Beneficiário vai ter a opção de escolher outro título público federal no momento do resgate do Gift Card B3.
O Beneficiário do Gift Card B3 não poderá transferí-lo para terceiros.
“A STN e a B3 lançam o primeiro ‘gift card’ de investimentos no País para fomentar a entrada de novos investidores no Programa Tesouro Direto”, disse, em nota, Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes, Pessoa Física e Educação Financeira da B3.
“Pela primeira vez no país, um presente poderá se multiplicar em diversas oportunidades de crescimento e realização no futuro”, declarou o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
Tesouro Direto: Como aproveitar as novas regras?
O Tesouro Direto não tem mais limite mínimo de aplicação, além de outras mudanças. Antes, o valor mínimo era de R$ 30,00 para comprar frações de um título. Segundo a B3, a mudança ocorre para “oportunizar mais flexibilidade para investimentos”.
Apesar de não terem mais valor mínimo, os investimentos no Tesouro Direto vão continuar sendo feitos em múltiplos de 0,01 título, ou seja, fração mínima de 1% do valor de um título.
“As mudanças permitem que os investidores tenham mais facilidades no valor do investimento. Por exemplo, temos o Tesouro Prefixado 2031, com valor unitário a R$ 474,17. Nesse caso, o valor mínimo que o investidor precisaria desembolsar seria de R$ 4,74”, detalha Guylherme Mattos, matemático e especialista em investimentos.
O valor máximo também vai ser alterado de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões. O limite refere-se à carteira de títulos adquirida pelo investidor durante o mês, e não a cada título individualmente considerado.
“O Tesouro Direto está cada vez mais inclusivo, o que é ótimo para o mercado, pois atrai uma nova geração de investidores e contribui para a educação financeira no país”, destaca Mattos.