Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto oscilam nesta segunda-feira (22). Na última sexta-feira (19), por outro lado, os títulos avançaram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 11,36%, com investimento mínimo de R$ 30,17. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 11,82%, ante 11,81% apresentado anteriormente. Já o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reportava uma rentabilidade anual de 11,86%, ante 11,87% registrado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho neutro nesta segunda-feira. O título registra retorno de 5,64%, mesmo valor reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, reportou um resultado negativo, gerando rentabilidade de 5,86%, ante 5,90% apresentado anteriormente.
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário doméstico, investidores continuam acompanhando a tramitação do texto do novo arcabouço fiscal, previsto para ser votado na Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (24).
Ainda no cenário local, foi divulgado na manhã desta segunda-feira o Boletim Focus, que reúne a média das expectativas de economistas do mercado para os principais indicadores econômicos do País.
As projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que representa a inflação oficial, registraram baixa, passando de 6,03% na semana passada para 5,80% nesta semana.
Já no exterior, os mercados permanecem atentos aos desdobramentos da renegociação do teto da dívida dos EUA. A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, afirmou que o país pode perder a capacidade de pagar dívidas a partir de 1º de junho caso o teto da dívida não seja elevado.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Autoridades russas afirmaram nesta segunda-feira que um grupo de sabotagem ucraniano entrou na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, em meio a uma série de ataques em territórios da Rússia.