Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto avançam nesta quarta-feira (28). Na última terça-feira (27), por sua vez, os títulos também subiram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,39%, com investimento mínimo de R$ 31,19. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,77%, ante 10,76% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho negativo nesta quarta-feira. O título registrou retorno de 5,33%, ante 5,36% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, reportou um resultado positivo, gerando rentabilidade de 5,67%, ante 5,66% apresentado anteriormente.
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário local, os investidores ainda estão repercutindo a divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil (BC), que afirmou que a continuidade da queda da inflação deve levar a um corte nos juros já em agosto.
O mercado também está acompanhando os primeiros dados do Censo Demográfico 2022. Os dados mostram que o Brasil tem 203 milhões de habitantes, 4,7 milhões a menos que as estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Lá fora, o dia é de agenda esvaziada, com os investidores atentos à participação de Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve, o BC norte-americano), em eventos no exterior. Há a expectativa que Powell dê discursos que tragam alguma sinalização sobre os rumos das taxas de juros nos EUA.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prighozin, planejou sequestrar duas autoridades do alto escalão da Rússia durante o motim armado no país no último sábado (24). Segundo o jornal “Wall Street Journal”,os alvos do chefe do grupo mercenário eram o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, e o general Valery Gerasimov.