Tesouro Direto: prefixados avançam nesta sexta-feira

Na última quinta-feira (18), os títulos do Tesouro Direto oscilaram

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto avançam nesta sexta-feira (19). Na última quinta-feira (18), por outro lado, os títulos do IPCA+ caíram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 11,31%, com investimento mínimo de R$ 30,19. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 11,81%, ante 11,76% apresentado anteriormente. Já o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reportava uma rentabilidade anual de 11,87%, ante 11,83% registrado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho negativo nesta sexta-feira. O título registra retorno de 5,64%, ante 5,65% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, reportou um resultado positivo, gerando rentabilidade de 5,90%, ante 5,89% apresentado anteriormente.

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário doméstico, investidores continuam acompanhando a tramitação do texto do novo arcabouço fiscal, previsto para ser votado na Câmara dos Deputados na próxima semana.

Após a apresentação do parecer do relator da proposta, Claudio Cajado (PP-BA), o mercado ficou cauteloso com a possibilidade do texto dar brechas para que os gastos do governo tenham um espaço extra de R$ 80 bilhões.

Ainda no cenário local, o Banco Central divulgou nesta sexta-feira o índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do primeiro trimestre de 2023. O indicador, que é considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 2,41% entre janeiro e março deste ano.

Já no exterior, os mercados permanecem atentos aos desdobramentos da renegociação do teto da dívida dos EUA. 

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Os líderes das democracias mais ricas do mundo concordaram nesta sexta-feira (19) em endurecer as sanções contra a Rússia. Neste final de semana, os países do Grupo dos Sete (G7) se juntarão ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e irão discutir quaisquer exportações para a Rússia que possam ajudá-la em sua guerra de 15 meses contra a Ucrânia.

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