Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto recuam nesta terça-feira (23). Na última segunda-feira (22), por outro lado, os títulos oscilaram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 11,22%, com investimento mínimo de R$ 30,28. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 11,64%, ante 11,82% apresentado anteriormente. Já o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reportava uma rentabilidade anual de 11,69%, ante 11,86% registrado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho negativo nesta terça-feira. O título registra retorno de 5,63%, ante 5,64% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, reportou um resultado positivo, gerando rentabilidade de 5,87%, ante 5,86% apresentado anteriormente.
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário doméstico, investidores continuam acompanhando a tramitação do texto do novo arcabouço fiscal, previsto para ser votado na Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (24).
O relator da proposta de novo marco fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou esperar que o descontentamento de parlamentares com a articulação política do governo não contamine a tramitação da proposta.
No exterior, as atenções do mercado permanecem voltadas à renegociação do teto da dívida dos EUA. Na última segunda-feira, o presidente Joe Biden e o presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Kevin McCarthy, se reuniram para falar sobre as prioridades de seus partidos dentro dessa negociação, mas ainda não chegaram a um acordo sobre como aumentar o teto da dívida de US$ 31,4 trilhões.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A Ucrânia reconectou a usina nuclear de Zaporizhzhia, ocupada pela Rússia, ao seu fornecimento externo de energia na última segunda-feira, após uma breve interrupção que a deixou dependente de geradores de emergência.