Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto caíram nesta quarta-feira (1º). Na última terça (31), por sua vez, os títulos também caíram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,95%, com investimento mínimo de R$ 31,85, ante 11,06% de segunda. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 11,55%, ante 11,62% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um estabilidade nesta terça. O título registrou retorno de 5,79%, o mesmo reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho levemente positivo ,gerando rentabilidade de 5,91%, ante 5,90%, apresentado na última segunda.
Cenário macroeconômico influencia Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O mercado local aguarda o anúncio do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa de juros. O mercado aposta em mais um corte de 0,5 p.p, o que levaria a Selic a 12,25%.
Nos EUA, os índices de Nova York sobem, à espera da decisão sobre juros do Federal Reserve (Fed), que será divulgada às 15h (horário de Brasília) pelo Banco Central dos EUA. Em seguida, acontecerá a entrevista coletiva com o presidente do Fed, Jerome Powell.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O mundo continua apreensivo com a guerra entre Israel e Hamas. A chance do conflito se alastrar pelo Oriente Médio é real, o que pode elevar consideravelmente o preço do petróleo.