Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto caíram nesta sexta-feira (3). Na última quarta (1º), por sua vez, os títulos também caíram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,62%, com investimento mínimo de R$ 31,85, ante 10,95% de quarta. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 11,23%, ante 11,55% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado negativo nesta sexta. O título registrou retorno de 5,70%, ante 5,79% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho negativo,gerando rentabilidade de 5,83%, ante 5,91%, apresentado na última quarta.
Cenário macroeconômico influencia Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O mercado local reage ao relatório de emprego payroll nos Estados Unidos e indicadores de atividade PMI são os destaques do dia.
Nos EUA os índices de Nova York sobem com impulso da desaceleração do crescimento do emprego nos EUA aumentando as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) tenha encerrado o seu ciclo de altas de juros.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O mundo continua de olho na guerra entre Israel e Hamas. Nesta sexta, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, voltou a solo israelense para pressionar o governo israelense sobre a sua ofensiva em curso na Faixa Gaza.
Porém o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta sexta-feira não concordou com o pedido e afirmou que vai manter a ofensiva até que os mais de 240 reféns que estão sob poder do Hamas sejam libertados. “Israel recusa um cessar-fogo temporário que não inclua o retorno de nossos reféns”, afirmou ele durante um discurso televisionado.