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Tesouro Direto: prefixados e IPCA+ instáveis nesta segunda

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta segunda-feira (4)

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta segunda-feira (4). Na sexta (1º), os títulos apresentaram queda.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,02%, com investimento mínimo de R$ 32,78, ante 9,93% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,66%, ante 10,52% apresentado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado levemente negativo nesta segunda. O título registrou retorno de 5,58%, ante 5,59% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho negativo, gerando rentabilidade de 5,70%, o mesmo reportado na sexta.

Dados de desemprego influenciam Tesouro

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os investidores locais reagem ao Boletim Focus, que apresentou uma alta nas projeções para a inflação de 2023 e 2024.

Os índices futuros dos EUA caem nesta manhã de segunda-feira (4), apagando parte dos ganhos da semana passada, impulsionada pelas apostas cada vez mais maiores de que a taxa de juros americana permanecerá parada na sua próxima reunião de política monetária e começará a cair no próximo ano.

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O governo brasileiro não considera mais a hipótese de anunciar o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia durante a cúpula do bloco sul-americano agendada para a próxima quinta-feira (7). Consequentemente, está descartada a perspectiva de um anúncio dentro do prazo restante da presidência do Brasil, que se encerra na mesma data.