Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto oscilaram nesta sexta-feira (27). Na última quinta (26), por sua vez, os títulos recuaram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,80%, com investimento mínimo de R$ 31,99, ante 10,67% de quinta. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 11,44%, ante 11,30% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho negativo nesta sexta. O título registrou retorno de 5,77%, ante 5,78% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, reportou um resultado levemente negativo, gerando rentabilidade de 5,88%, ante 5,89% apresentado na última quinta.
Cenário macroeconômico influencia Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O mercado interno repercute a fala do presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT), que admitiu que o governo terá dificuldades em cumprir a meta de zerar o déficit primário das contas públicas em 2024.
Notícias Relacionadas
Mercado
BTG Pactual (BPAC11) emite US$ 500 mi em notas com vencimento em 2030
Os recursos líquidos serão utilizados na consecução do curso normal de seus negócios, disse o BTG Pactual em comunicado
DI
Juros futuros têm alívio e taxas se aproximam da estabilidade
Os juros futuros se distanciaram do movimento de alta das taxas dos títulos do Treasuries, que subiram em resposta a dados robustos
Após a declaração de Lula, o Ibovespa, principal índice acionário da B3, começou a operar em queda. O dólar, que por sua vez vinha estável, reagiu e se valorizou ante o real.
Nos principais índices em Nova York operam entre perdas e ganhos, com os investidores focando nos balanços trimestrais, apesar dos dados importantes divulgados hoje, com a inflação de consumo pessoal, o PCE, que ficou em linha com o esperado.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A guerra entre Israel e Hamas entrou no seu 20º dia sem sinais de arrefecimento.
