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Tesouro Direto: prefixados e IPCA+ caem nesta quinta

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta quinta-feira (30)

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta quinta-feira (30). Na quarta (29), os títulos também apresentaram queda.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,05%, com investimento mínimo de R$ 32,68, ante 10,10% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,62%, o mesmo apresentado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado levemente negativo nesta quinta. O título registrou retorno de 5,61%, ante 5,62% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho negativo, gerando rentabilidade de 5,72%, o mesmo reportado na quinta.

Dados de desemprego influenciam Tesouro

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O mercado local acompanha reage ao dado de desemprego. A taxa média de desemprego no Brasil surpreendeu positivamente ao atingir 7,6% no trimestre encerrado em outubro, uma queda em relação aos 7,7% observados em setembro, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (30). Este nível é o mais baixo desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando alcançou 7,5%.

Nos EUA, após mais um dado de inflação se mostrar comportado, analistas já começam a ter certeza de que o ciclo de alta do Fed está encerrado.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Em seu primeiro dia, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, aprovou nesta quinta-feira (30) um fundo climático para financiar perdas e danos de países vulneráveis. O intuito do novo fundo é ajudar as nações pobres a lidar com desastres climáticos.

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