Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuam nesta segunda-feira (20). Na sexta-feira (17), os títulos recuaram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,26%, com investimento mínimo de R$ 36,22. Na sexta-feira, a rentabilidade foi de 12,32%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,98%, abaixo dos 13,09% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 13,08%, ante 13,19% registrado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresenta um desempenho negativo nesta segunda-feira. O título registra retorno de 6,28%, ante 6,30% reportado anteriormente. Já o título IPCA+ 2045 registra um resultado neutro, gerando rentabilidade de 6,45%, mesmo valor apresentado anteriormente.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior. Os investidores estrangeiros esperam ansiosamente pela reunião do Fed na próxima quarta-feira (22). Após a crise do SVB (Silicon Valley Bank), a projeção é que o Banco Central norte-americano aumente a taxa em 0,25 ponto percentual, diferente do 0,5 previsto anteriormente.
Ainda no domingo (19), o banco suíço UBS adquiriu o Credit Suisse por US$ 3,23 bilhões, segundo informou o Banco Nacional da Suíça (SNB, na sigla em inglês). O acordo também inclui uma assistência de liquidez de US$ 108 bilhões por parte do SNB.
Já no cenário local, os investidores esperam pela próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que decide a taxa básica de juros do País também na próxima quarta-feira.
Além disso, as atenções também estão voltadas para a definição da nova regra fiscal do governo. A expectativa é que a Junta Orçamentária se reúna nesta tarde para debater a proposta, que foi apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sexta-feira (17).
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O presidente chinês Xi Jinping afirmou nesta segunda-feira que a China e a Rússia “compartilham objetivos semelhantes”. A fala foi feita em uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, durante uma visita a Moscou.