Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta terça-feira (14). Na última terça (13), os títulos também sofreram queda.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,32%, com investimento mínimo de R$ 32,43, ante 10,56% de sexta. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,91%, ante 11,11% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado negativo nesta terça. O título registrou retorno de 5,66%, ante 5,70% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho negativo, gerando rentabilidade de 5,81% ante 5,86%, reportado na segunda.
Cenário macroeconômico influencia Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os investidores locais reagem aos dados de inflação dos EUA.
Os índices em NY operam em alta com o mercado comemorando uma inflação ao consumidor, em outubro, mais comportada, em desaceleração, o que pode levar o Federal Reserve e projetar quedas nas taxas antes do esperado.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O mundo está de olho no encontro dos líderes das duas nações mais poderosas do planeta.
Os presidente dos EUA, Joe Biden, e da China, XI Jiping, se encontram nesta quarta-feira (15), e na pauta de discussões estarão temas como a guerra Israel-Hamas, a guerra na Ucrânia e a situação de Taiwan, tecnologia e comércio.
A reunião bi-lateral será durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que aconteceu na cidade americana de San Francisco de 11 a 17 de novembro.