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Tesouro Direto: prefixados e IPCA+ recuam nesta quinta

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta quinta-feira (16)

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta quinta-feira (16). Na última terça (14), os títulos também sofreram queda.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,23%, com investimento mínimo de R$ 32,50, ante 10,32% de sexta. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,82%, ante 10,91% apresentado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado negativo nesta terça. O título registrou retorno de 5,61%, ante 5,66% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho negativo, gerando rentabilidade de 5,76% ante 5,81%, reportado na segunda.

Cenário macroeconômico influencia Tesouro

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O mercado local acompanha as altas das varejistas no Ibovespa.

Os principais índices em Nova York operam em queda. Os investidores em Wall Street entenderam que os recentes dados econômicos, especialmente de inflação (ao consumidor e ao produtor), indicarem que o Fed pode finalmente ser convencido de encerrar de vez sua campanha de altas das taxas, os índices pouco variaram neste começo de quinta (16), mesmo que se entenda que ainda há fôlego para novas altas.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O mundo está de olho no encontro dos líderes das duas nações mais poderosas do planeta. Em reunião na Califórnia durante a cúpula da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC), na quarta-feira (15), o presidente norte-americano, Joe Biden, e o chinês Xi Jinping, conversaram por cerca de quatro horas em uma mansão nas montanhas dos arredores de São Francisco.

Na pauta foram discutidos temas como a guerra Israel-Hamas, a guerra na Ucrânia e a situação de Taiwan, tecnologia e comércio.

Já era esperado que da longa agenda, poucos progressos aconteceriam nesta retomada de relação. Porém, para analistas americanos, o retorno das conversas já é um grande passo, diante da tensão que as duas maiores potências mundiais enfrentaram neste último ano.