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Tesouro Direto: prefixados e IPCA+ recuam nesta terça

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta terça-feira (19)

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta terça-feira (19). Na segunda (18), os títulos apresentaram desempenhos distintos.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 9,69%, com investimento mínimo de R$ 33,12, ante 9,71% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,27%, ante 10,30% apresentado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado negativo nesta segunda. O título registrou retorno de 5,37% ante 5,42% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho levemente negativo, gerando rentabilidade de 5,54% ante 5,55% reportado na quinta.

Fatores internos e externos influenciam Tesouro

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os investidores locais continuam de olho no desempenho do Ibovespa, que é impulsionado pelo bom humor no exterior. O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central demonstrou, em ata divulgada nesta terça-feira, conforto com o ritmo de cortes de juros de 0,5 ponto percentual por reunião.

Nos EUA, o mercado segue otimista após o Fed (Federal Reserv, Banco Central Americanos) sinalizar com três cortes de taxas em 2024, por ora deixando de lado um importante dado de inflação, o PCE, na sexta-feira (22).

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, condenou na terça-feira (14) os ataques de um grupo rebelde do Iêmen – conhecido como houthis – a navios comerciais no Mar Vermelho. A declaração acontece um dia depois dos EUA anunciarem uma nova operação marítima multinacional liderada para proteger navios na região.

O bloqueio na região influenciou a valorização do petróleo. Por volta de 15h30 (horário de Brasília) desta terça, o barril do petróleo WTI – referência americana – com entrega prevista para janeiro de 2024 teve alta de 1,47%, a US$ 73,89. Já o barril do Brent – referência global – para o mesmo mês avançou 1,50%, a US$ 79,12.

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