Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto desvalorizam nesta quinta-feira (13). Na quarta-feira (12), os títulos também caíram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 11,61%, com investimento mínimo de R$ 37,09. Na quarta-feira, a rentabilidade foi de 11,69%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,11%, abaixo dos 12,30% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,24%, ante 12,43% registrado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresenta um desempenho negativo nesta quinta-feira. O título registra retorno de 6,02%, ante 6,10% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045 também registra um resultado negativo, gerando rentabilidade de 6,15%, ante 6,22% apresentado anteriormente.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior. Nos EUA, o núcleo do Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) em março recuou 0,1%, abaixo da expectativa de alta de 0,3%. Na base anual, o núcleo do PPI subiu 3,4%, em linha com a expectativa, e desacelerou em relação aos 4,8% aferidos nos doze meses encerrados em fevereiro.
Ainda nos EUA, os pedidos de seguro-desemprego nesta semana subiram a 239 mil, acima da expectativa de 232 mil. A leitura da semana anterior ficou em 228 mil.
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No cenário local, os agentes financeiros repercutem a ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China. Nesta quinta-feira, Lula defendeu uma moeda alternativa ao dólar para trocas comerciais envolvendo nações que integram o Brics.
“Quem decidiu que era o dólar a moeda depois que desapareceu o ouro como paridade? Hoje um país precisa correr atrás de dólar para poder exportar, quando poderia exportar com sua própria moeda e os bancos centrais poderiam cuidar disso. Todo mundo depende de uma única moeda, e tem muita gente mal acostumada”, questionou Lula.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A Rússia ameaçou nesta quinta-feira suspender o acordo que permite as exportações de grãos ucranianos em 18 de maio se as restrições ocidentais ao seu setor agrícola não forem suspensas.
