Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta quarta-feira (8). Na última terça (7), por sua vez, os títulos também sofreram queda.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,63%, com investimento mínimo de R$ 32,18, ante 10,62% de segunda. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 11,16%, ante 11,21% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado negativo nesta terça. O título registrou retorno de 5,71%, ante 5,73% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou um desempenho negativo, gerando rentabilidade de 5,66% ante 5,88%, reportado na terça.
Cenário macroeconômico influencia Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. O mercado local reage a votação da reforma tributária no Senado e as declarações sobre a meta fiscal de 2024.
Os índices futuros dos EUA operam sem direção nesta quarta-feira (8). As atenções estão voltadas para o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, em busca de mais informações sobre a política monetária americana.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O mundo continua atento aos desdobramentos da guerra entre Israel e Hamas. Na tentativa de forçar um cordão humanitário, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, dissse que está “claro que Israel não pode ocupar Gaza.
A fala do principal diplomata dos EUA veio em resposta aos comentários do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. No início desta semana, Netanyahu disse que Israel terá a “responsabilidade geral pela segurança” em Gaza por um “período indefinido” após o fim da guerra contra o Hamas.