Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto avançam nesta quarta-feira (22). Na terça-feira (21), os títulos subiram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,14%, com investimento mínimo de R$ 36,37. Na terça-feira, a rentabilidade foi de 12,26%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,85%, abaixo dos 12,98% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 13,02%, ante 13,08% registrado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresenta um desempenho negativo nesta quarta-feira. O título registra retorno de 6,26%, ante 6,28% reportado anteriormente. Já o título IPCA+ 2045 registra um resultado positivo, gerando rentabilidade de 6,48%, ante 6,47% apresentado anteriormente.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior. O Fed (Federal Reserve, Banco Central dos EUA) anunciou nesta quarta-feira que elevou a taxa básica de juros nos EUA em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 4,75% a 5,00%. A decisão foi unânime. Na última reunião, ocorrida em fevereiro, a instituição monetária havia elevado os juros em 0,25 ponto percentual.
“Indicadores recentes apontam crescimento modesto do gasto e da produção. Os ganhos de empregos aumentaram nos últimos meses e estão ocorrendo em um ritmo robusto; a taxa de desemprego manteve-se baixa. A inflação continua elevada”, disse o comunicado que acompanha a decisão do Fed.
No cenário local, os investidores esperam ansiosamente pela reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O encontro desta quarta-feira irá anunciar a decisão do colegiado sobre os próximos passos a serem feitos na taxa básica de juros do país, a Selic. A expectativa do mercado é de manutenção dos 13,75% ao ano.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O presidente da China, Xi Jinping, deixou Moscou nesta quarta-feira depois de encerrar uma visita de dois dias à Rússia, que era focada no fortalecimento dos laços com Vladimir Putin. A proposta chinesa de um plano de paz na Ucrânia não avançou.