Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto avançam nesta quinta-feira (23). Na quarta-feira (22), os títulos também subiram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,26%, com investimento mínimo de R$ 36,27. Na quarta-feira, a rentabilidade foi de 12,14%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,99%, acima dos 12,85% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 13,18%, ante 13,02% registrado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresenta um desempenho positivo nesta quinta-feira. O título registra retorno de 6,27%, ante 6,26% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045 registra um resultado negativo, gerando rentabilidade de 6,47%, ante 6,48% apresentado anteriormente.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior. O Fed (Federal Reserve, Banco Central dos EUA) anunciou na quarta-feira que elevou a taxa básica de juros nos EUA em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 4,75% a 5,00%. A decisão foi unânime. Na última reunião, ocorrida em fevereiro, a instituição monetária havia elevado os juros em 0,25 ponto percentual.
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O MPC (Comitê de Política Monetária), do BoE (Banco da Inglaterra), anunciou na manhã desta quinta-feira que vai aumentar a sua taxa bancária em 0,25 pontos-base, de 4,0% para 4,25%. Esta foi a 11ª elevação seguida na taxa.
No cenário local, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu na quarta-feira (22) manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. A decisão foi tomada em meio a turbulências no sistema bancário global e a críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao atual nível da taxa de juros.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A Rússia realizou uma onda de ataques mortais em vilas e cidades em toda a Ucrânia na quarta-feira, quando o líder chinês, Xi Jinping, partiu de Moscou após conversas com o presidente Vladimir Putin.
