Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta quinta-feira (28). Na quarta (27), por sua vez, os títulos oscilaram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 9,65%, com investimento mínimo de R$ 33,28, ante 9,57% do dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,12%, ante 10,06% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um resultado positivo nesta quarta. O título registrou retorno de 5,32% o mesmo reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou desempenho positivo gerando rentabilidade de 5,56% ante 5,54%, reportado na terça.
Fatores internos e externos influenciam Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os investidores locais seguem atentos às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que mencionou o envio de uma proposta gradual de reoneração da folha de pagamento ao Congresso, com uma abordagem específica para cada setor.
Em Wall Street, os índices seguem uma performance positiva, estendendo o rali de fim de ano até os últimos momentos, mesmo que com interrupções ao longo de dezembro.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O Ministério da Defesa da China acusou o governo de Taiwan, nesta quinta-feira (28), de insinuar uma ameaça militar da China para obter ganhos eleitorais antes das eleições na ilha, que ocorrerão em pouco mais de duas semana. Na contramão disso, a pasta enviou aviões de guerra para o Estreito de Taiwan.
A ação é mais um episódio da escalada de tensão entre as duas nações. A China tem ameaçado impor sanções à ilha e fala até em guerra, caso o governo de Taiwan opte por apoiar a independência.