Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto subiram nesta quinta-feira (20). Na última quarta (19), por sua vez, os títulos avançaram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,32%, com investimento mínimo de R$ 31,43. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,77%, ante 10,67% apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho positivo nesta quuinta. O título registrou retorno de 5,29%, ante 5,26% portado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, reportou um resultado positivo, gerando rentabilidade de 5,59%, o mesmo número anterior.
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. A atenção dos investidores está voltada para o lançamento da Agenda de Reformas Financeiras do ciclo 2023-2024, que terá a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com propostas de aprimoramento regulatório para a atuação do mercado financeiro, além do mercado de seguros e previdência.
Nos EUA, a divulgação do balanço do 2T23 das big techs e as primeiras deram sentimentos mistos. A Netflix (NFLX34) apresentou uma receita decepcionante, e a Tesla (TSLA34) acabou superando as projeções.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O fim do acordo por parte da Rússia que permitia à Ucrânia exportar grãos pelo mar Negro encareceu o produto. No acumulado da terça-feira (18) e da quarta-feira (19), os preços do trigo tiveram reajuste de 11,3% na Bolsa de Chicago. Os do milho subiram 9,3%. Os dois cereais estão na lista das exportações da Ucrânia.