Tesouro Direto: prefixados e IPCA+ valorizam nesta segunda-feira

Na quinta-feira (6), os títulos do Tesouro Direto também avançaram

Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto valorizam nesta segunda-feira (10). Na quinta-feira (6), os títulos também avançaram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 11,92%, com investimento mínimo de R$ 36,76. Na quinta-feira, a rentabilidade foi de 11,98%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,50%, acima dos 12,48% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,63%, ante 12,62% registrado anteriormente.

O Tesouro IPCA+ 2035  apresenta um desempenho positivo nesta segunda-feira. O título registra retorno de 6,15%, ante 6,13% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045 também registra um resultado positivo, gerando rentabilidade de 6,28%, ante 6,26% apresentado anteriormente.

O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior. Em março, os EUA criaram 236 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola, segundo dados do Payroll divulgados pelo Departamento do Trabalho. A taxa de desemprego ficou em 3,5% no mês.

No cenário local, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira que o texto do novo arcabouço fiscal será enviado ao Congresso junto com o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que precisa chegar ao Legislativo até o dia 15 de abril.

Além disso, a inflação voltou a subir em março, segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo BC (Banco Central). As expectativas do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para 2023 indicaram que as projeções passaram de 5,96% para 5,98%. A estimativa para 2024 também avançou, mas as de 2025 e 2026 foram mantidas.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O governo da Finlândia está construindo uma barreira de 200 km na fronteira com a Rússia com o objetivo de supostamente proteger o país de uma eventual agressão russa. A estrutura representa 15% da fronteira de 1.300 km entre os 2 países.