Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto desvalorizam nesta quarta-feira (31). Na última terça-feira (30), os títulos também caíram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,89%, com investimento mínimo de R$ 30,60. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 11,34%, ante 11,39% apresentado anteriormente. Já o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reportava uma rentabilidade anual de 11,49%, ante 11,52% registrado anteriormente.
Já o Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho neutro nesta quarta-feira. O título registrou retorno de 5,50%, ante o mesmo valor reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, também reportou um resultado neutro, gerando rentabilidade de 5,76%, ante o mesmo valor apresentado na última segunda-feira.
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário local, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, que revelou que o País teve uma taxa de desemprego de 8,5% entre fevereiro e abril deste ano.
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No exterior, os investidores repercutem os índices de gerente de compras (PMI) da China, que caíram no último mês, revelando uma desaceleração do país. O PMI Industrial recuou de 49,2 em abril para 48,8 em maio. Já o PMI de Serviços caiu de 56,4 em abril para 54,5 em maio.
Ainda no exterior, o mercado também aguarda a divulgação do Livro Bege do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA), que trará um retrato sobre a economia dos EUA.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. O Exército da Rússia afirmou nesta quarta-feira que destruiu o último grande navio de guerra da Marinha da Ucrânia, que estava ancorado no porto de Odessa, no sul do país. Em boletim diário, as forças de Moscou citaram um “ataque de alta precisão”.
