Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto caem nesta terça-feira (27). Por outro lado, os títulos IPCA+ registram alta. Na segunda-feira (26), os títulos avançaram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 11,68%, com investimento mínimo de R$ 31,18. Na segunda-feira, a rentabilidade foi 11,86%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 11,90%, abaixo dos 11,92% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 12,05%, ante 12,10% anteriormente.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho positivo nesta terça-feira. Os títulos registram retorno de 5,79%, acima dos 5,77% apresentados anteriormente. O Tesouro IPCA+ 2055 tem estabilidade , gerando rentabilidade de 5,84%, mesmo valor visto na tarde de segunda-feira.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. As vendas de moradias novas nos EUA registraram crescimento de 28,8% em agosto na comparação com julho, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira.
O índice de confiança do consumidor nos EUA subiu de 103,6 em agosto para 108 em setembro, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Conference Board. O resultado superou a expectativa dos analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, que previam alta a 104,5.
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou nesta terça-feira que a instituição monetária continuará elevando os juros nos próximos meses. No entanto, o tamanho e a duração dos aumentos depende de dados.
No Brasil, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), a prévia do índice oficial de inflação do Brasil, registrou deflação de 0,37% em setembro, após também ter mostrado queda de 0,73% em agosto, apontou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A Rússia disse nesta terça-feira que não descarta sabotagem como uma das razões por trás dos danos à rede russa de gasodutos Nord Stream, desde que surgiram vazamentos inexplicáveis no mar Báltico na segunda-feira.