Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto avançam nesta quarta-feira (15). Já os títulos IPCA+ oscilam. Na terça-feira (14), os títulos avançaram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,33%, com investimento mínimo de R$ 36,11. Na terça-feira, a rentabilidade foi de 12,38%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 13,11%, acima dos 13,05% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 13,21%, ante 13,12% registrado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho negativo nesta quarta-feira. O título registra retorno de 6,38%, ante 6,40% reportado anteriormente. Já o título IPCA+ 2045 registra um resultado positivo, gerando rentabilidade de 6,53%, ante 6,50% apresentado anteriormente.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior. Na Europa, investidores recuaram de suas posições após a crise bancária atingir o Credit Suisse, que teve aporte financeiro negado pelo Saudi National Bank, seu maior investidor. O Banco Central Europeu (BCE) precisou agir e entrou em contato com credores para saber o tamanho de cada exposição.
Além disso, há um clima de esfriamento do otimismo de que o Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) possa reduzir o ritmo de alta de juros na próxima semana, na esteira do colapso do Silicon Valley Bank (SVB).
No cenário local, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou na terça-feira que o governo se reunirá ainda nesta semana para discutir o novo arcabouço fiscal. A expectativa é de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), apresente a proposta fiscal nos próximos dias.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Os EUA afirmaram na última terça-feira que um drone militar “Reaper” norte-americano caiu no Mar Negro após bater na hélice de um caça Su-27 da Rússia. Moscou negou a colisão e argumentou que o equipamento caiu na água após realizar movimentos bruscos.