Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto sobem nesta terça-feira (20). Por outro lado, os IPCA+ caem. Na segunda-feira (19), os títulos apresentaram desvalorização.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,00%, com investimento mínimo de R$ 30,91. Na segunda-feira, a rentabilidade foi 11,97%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 11,85%, acima dos 11,81% apresentados anteriormente. O Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, registra uma rentabilidade anual de 11,95%, ante 11,96% anteriormente.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentam desempenho negativo nesta terça-feira. Os títulos registram retorno de 5,78%, abaixo dos 5,79% apresentados anteriormente. O Tesouro IPCA+ 2055 também cai, gerando rentabilidade de 5,84%, ante 5,85% visto anteriormente.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior e no Brasil. O mercado espera ansiosamente pela reunião do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) na próxima quarta-feira (21). Os economistas esperam que a autoridade monetária eleve os juros.
A construção de moradias nos EUA aumentou em agosto ante julho. No mês passado, foi registrado o início de construção de 1,575 milhão de unidades para habitação nos EUA, 12,2% a mais em comparação com o mês anterior.
No Brasil, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) caiu 0,91% na segunda prévia de setembro, após registrar queda de 0,57% na mesma prévia de agosto. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou, durante um evento, que o Comitê de Política Monetária do BC (Copom) avaliaria um novo aperto na taxa de juros. Uma nova reunião do Copom será realizada na próxima quarta-feira.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Um ataque de míssil próximo a uma usina nuclear na Ucrânia nesta segunda-feira levou Kiev a acusar a Rússia de “terrorismo nuclear”.