Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto avançam nesta quarta-feira (7). Na última terça-feira (6), por sua vez, os títulos caíram.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 10,66%, com investimento mínimo de R$ 30,82. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 11,03%, ante 10,93% apresentado anteriormente. Já o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reportava uma rentabilidade anual de 11,19%, ante 11,10% registrado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou um desempenho positivo nesta quarta-feira. O título registrou retorno de 5,37%, ante 5,35% reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, reportou um resultado negativo, gerando rentabilidade de 5,66%, ante 5,67% apresentado na última terça-feira.
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. No cenário local, o grande destaque do dia é a inflação brasileira, que mostrou uma forte desaceleração em maio. Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) desacelerou a 0,23% no último mês, contra projeções de alta de 0,33%.
O resultado abaixo do esperado reforça a expectativa de que o Banco Central deva começar um ciclo de cortes da taxa básica de juros em breve.
Ainda no cenário doméstico, o cenário político também continua no radar, com expectativas pela reforma tributária.
No cenário externo, o dia é de agenda esvaziada nos EUA e os investidores estão começando a especular sobre qual será a decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) na próxima semana.
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Um ataque no sul da Ucrânia rompeu na última terça-feira (6) a barragem de uma usina hidrelétrica, inundando a cidade de Nova Kakhovka e ameaçando o funcionamento da usina de Zaporizhzhia, a maior central nuclear da Europa.