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Tesouro Direto: prefixados voltam a cair nesta terça-feira

Na última segunda-feira (23), os títulos prefixados do Tesouro Direto também caíram

Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto recuam nesta terça-feira (24). Por outro lado, os títulos IPCA+ avançam. Na última segunda-feira (23), os títulos prefixados também caíram.

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 10,89%, com investimento mínimo de R$ 31,89. Na segunda-feira, a rentabilidade foi de 10,96%. Já o Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 11,53%, abaixo dos 11,58% apresentados anteriormente. Por outro lado, o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, reporta uma rentabilidade anual de 11,73%, ante 11,78% registrado anteriormente.

Além disso, o Tesouro IPCA+ 2035 apresenta um desempenho positivo nesta terça-feira. O título registra retorno de 5,85%, ante 5,83% reportado anteriormente. Já o título IPCA+ 2045 avança, gerando rentabilidade de 5,98%, ante 5,96% apresentado anteriormente.

Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. As atenções locais estão voltadas para o Congresso. Há expectativa de votação na Câmara do projeto de lei de taxação dos fundos de alta renda (exclusivos e offshore), enquanto o Senado deve aprovar a extensão do benefício da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores até 2027.

Já no exterior, os investidores continuam aguardando ansiosamente pela divulgação de alguns dados econômicos importantes nesta semana nos EUA, como o PIB do 3° trimestre do país.

Além disso, o PMI preliminar da zona do euro caiu para 46,5 em outubro, em comparação com 47,2 em setembro, e foi ao nível mais baixo desde novembro de 2020.

O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. A guerra entre Israel e Hamas não dá sinais de arrefecimento, o que afeta o petróleo e as moedas locais em todo o mundo. O conflito já chegou ao 17º dia e deixou mais de 6.500 mortos, a maioria do lado palestino.