STN

Tesouro Direto registra recorde de operações em julho

O número de investidores ativos do Tesouro Direto, que possuem alguma aplicação no programa, registrou uma queda de mais de 3 mil

Tesouro direto: prefixados avançam e IPCA+ recua nesta sexta-feira
Tesouro direto/ Foto: Pixabay

O Tesouro Direto registrou cerca de 869 mil operações em julho, sendo o maior número da sua série histórica. Os dados sobre o recorde foram divulgados nesta segunda-feira (9) pela STN (Secretaria do Tesouro Nacional).

O volume de operações gerou uma captação de R$ 6,43 bilhões. Com os resgates de R$ 5,43 bilhões, o Tesouro Direto registrou uma captação líquida de R$ 1,01 bilhão no mês.

Com isso, o estoque encerrou o mês de julho em R$ 145,4 bilhões, equivalente a uma alta de 1,5% em relação a junho.

Já o número de investidores ativos do Tesouro Direto, que possuem alguma aplicação no programa, registrou uma queda de mais de 3 mil, seguindo a mesma base comparativa, chegando a 2,66 milhões.

O Tesouro IPCA+ se destacou, com aplicações de até R$ 1 mil, respondendo por um crescimento de 55,4% do total no mês. O valor médio das operações foi de R$ 7.397,50.

Parceiros

Em relação ao prazo, foram vendidos principalmente títulos do Tesouro Direto com vencimento de um a cinco anos (66,3% do total) e superior a dez anos (22,5%), conforme informações do “Valor”.

Tesouro Direto: títulos de inflação engatam 7ª alta consecutiva

Os títulos do Tesouro IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)+, que são indexados à inflação, estão operando nesta terça-feira (3) com nova alta nas taxas. Esse é o sétimo avanço consecutivo. O aumento no pregão ocorre em um cenário em que o PIB (Produto Interno Bruto) veio acima do esperado, reforçando a tese de que o Brasil estará sujeito a maiores pressões inflacionárias.

Após a atualização das 13h (horário de Brasília), os títulos do Tesouro chegaram a pagar 6,36% ao ano.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou nesta terça-feira que a próxima projeção do governo para o desempenho do PIB em 2024 deve ser maior que 2,7% ou 2,8%, contrariando a estimativa de 2,5%. Além disso, ele ponderou que, se o Brasil não elevar sua capacidade instalada em meio à aceleração da atividade, é possível que o crescimento econômico pressione a inflação.