Os títulos do Tesouro Direto são negociados em alta nesta quarta-feira (4). Às 15h33 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,31%, acima dos 12,28% do dia anterior. Os títulos com vencimento em 2029 e 2033 também têm leve alta, entregando 12,25% e 12,34%, respectivamente.
O Tesouro IPCA+ 2026 oferece juros reais de 5,49% e investimento mínimo de R$ 31,31. Já os títulos 2035 e 2045 entregam rentabilidade anual de 5,72%. Entre os títulos com juros semestrais, o destaque fica para o Tesouro IPCA+ 2055, com 5,81%, ante 5,80% de terça-feira (3).
A quarta-feira é marcada pelas decisões de política monetária no Brasil e nos EUA. O Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), anunciou que irá aumentar a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, em uma tentativa de combater a inflação no país.
A decisão foi unânime na reunião do Fomc (Federal Open Market Comittee). De acordo com o comunicado, novas taxas de juros são esperadas. Os investidores aguardam as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell.
No Brasil, o Banco Central (BC) deve anunciar a decisão após o fechamento do mercado, com a finalização da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). A expectativa é que a autoridade monetária aumente a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, para 12,75% ao ano.
Na cena internacional, influenciam as taxas do Tesouro Direto a proposta de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, de proibir gradualmente o petróleo russo. A medida ainda precisa passar pela aprovação dos 27 Estados-membros. A medida é uma continuação das sanções impostas à Rússia como forma de retaliação pela invasão à Ucrânia. A proibição é uma das mais severas até agora, uma vez que a UE depende do petróleo e do gás russos.