
O Tesouro Direto fechou fevereiro com uma emissão líquida de R$ 2,54 bilhões. No mês, foram realizadas 656.552 operações de investimento em títulos do programa, totalizando R$ 5,76 bilhões. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (28) pela STN (Secretaria do Tesouro Nacional).
No período, as aplicações de até R$ 1 mil representaram 56,4% das operações de investimento, com valor médio por operação de R$ 8.777,24. Os resgates e vencimentos somaram R$ 3,22 bilhões, sendo R$ 2,9 bilhões referentes às recompras e R$ 219 milhões aos vencimentos.
Em relação ao prazo, a maior parte das vendas foi de títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, que representaram 46,4% do total. Os papéis com vencimento superior a 10 anos corresponderam a 20,5%, enquanto os de 5 a 10 anos responderam por 33,1%.
Os títulos mais demandados foram os indexados à Selic (taxa básica de juros), que representaram 55,1% do volume negociado. Em seguida, segundo Valor, vieram os papéis atrelados à inflação, com 30,9% do total, e os prefixados, que corresponderam a 14,0% das vendas.
No período, o total de investidores ativos no Tesouro Direto — aqueles que atualmente possuem saldo em aplicações no programa — atingiu a marca de 3,026 milhões de pessoas, um acréscimo de 15.548 investidores no mês. Em 12 meses, o número de investidores ativos cresceu 19,2%.
EUA estão ‘voltando a privatizar a economia’, diz secretário do Tesouro
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou na segunda-feira (24) que o governo norte-americano está “voltando a privatizar a economia” e espera uma redução nas taxas de juros do país à medida que a “crise do custo de vida” seja resolvida.
“Vamos cortar os gastos públicos e reduzir o excesso de empregos no governo”, disse Bessent durante uma reunião de gabinete, segundo o InfoMoney. “Esses trabalhadores poderão ser absorvidos pelo setor privado.”
Ele argumentou que esse cenário permitirá o controle da inflação, o reequilíbrio do sistema bancário e a redução das taxas de juros, enquanto a indústria dos EUA se fortalece, gerando mais empregos e aumentando a produtividade.
Na mesma reunião, segundo a Bloomberg, o ex-presidente Donald Trump reiterou o apelo para que o Fed (Federal Reserve), Banco Central dos EUA, reduza as taxas de juros.