Os títulos prefixados e IPCA+ negociados no Tesouro Direto recuaram nesta quarta-feira (24). Na terça (23), por sua vez, os títulos registraram queda.
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2026 oferecia rentabilidade anual de 9,74%, com investimento mínimo de R$ 33,41 e 9,79% no dia anterior. O Tesouro Prefixado 2029, por sua vez, entregava retorno de 10,38%, ante 10,46%, apresentado anteriormente.
O Tesouro IPCA+ 2035 apresentou resultado negativo nesta quuarta. O título registrou retorno de 5,57% ante 5,58%, reportado anteriormente. O título IPCA+ 2045, por sua vez, registrou queda, gerando rentabilidade de 5,73%, o mesmo reportado na terça.
Fatores internos e externos influenciam Tesouro
Os títulos do Tesouro Direto são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os investidores locais estão atentos à segunda maior economia global, após o anúncio pelo Banco Central da China do maior corte de compulsório desde o final de 2021.
Nos EUA, o mercado repercute o balanço de Netflix. As principais bolsas dos EUA continuam o rali de alta, em meio às expectativas sobre dados do PIB que saem amanhã, e às avaliações se o Fed irá começar o corte de juros em março.
O cenário geopolítico também interfere no Tesouro Direto. As prévias das eleições nos EUA começam a pegar pressão. Prováveis adversários nas eleições de novembro, o atual presidente Joe Biden e o ex-ocupante do posto, Donald Trump, ganharam as primárias pelo Partido Democrata e Republicano, respectivamente, no estado de New Hampshire.